Por esquecimento não publicámos no passado mês de Março a secção 6 de «Jogos com derivados». Aqui fica o artigo que completa a série.
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Neste artigo:
A explosão dos mercados de derivados
Os
reguladores que finjem regular
Perdas
com derivados que deram brado
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A explosão dos mercados de derivados
Mencionámos no
primeiro artigo sobre derivados (http://revolucaoedemocracia.blogspot.pt/2014/01/o-sector-financeiro-vi-jogos-com.html)
que, segundo os peritos, o volume
global do mercado de derivados -- isto é, o montante monetário a que se referem
todos os contratos (valor nocional) -- era estimado como superior a 1.200
triliões de dólares: 1.200.000.000.000.000 dólares: 20 vezes mais que a riqueza
criada em todo o planeta durante um ano! A estimativa referia-se ao final de
2011 ([56]) e o volume tem vindo a subir. Até à próxima explosão.
Note-se que
esta estimativa corresponde não só ao mercado «regulamentado» (mercado
bolsista) como ao não regulamentado, o mercado de balcão (OTC, «over the counter») em bancos, firmas de
investimentos, etc., cuja reportagem é deficiente. Mas mesmo no mercado regulamentado
o volume das transacções é impressionante, como mostra o gráfico abaixo que
construímos com dados do Bank of
International Settlements (BIS) ([57]) relativo a futuros e opções, os
únicos tipos de derivados transaccionáveis no mercado regulamentado. Notar: a)
a enorme subida do volume de derivados até ao rebentamento da bolha em finais
de 2007; b) uma certa estabilização a partir de 2009, com tendência crescente
desde meados de 2012, atingindo em Setembro do ano passado o mesmo valor que em
meados de 2005: 70 triliões (mil biliões ou, como temos vindo a usar, milhões
de milhões) de dólares; c) o predomínio da América do Norte (fundamentalmente,
os EUA; a contribuição do Canadá é bem menor) e da Europa sobre os mercados de
outras regiões, mas, curiosamente e sintomaticamente, com o mercado da Europa a
alcançar o da América do Norte a partir do rebentamento da bolha.
Volume de derivados (montante
nocional total) no mercado regulamentado (Fonte:BIS).
Se usarmos os últimos dados disponíveis da International Swaps and Derivatives Association, Inc. (ISDA) que
inclui os valores estimados dos volumes transaccionados no mercado OTC ([57]), vemos claramente a dimensão espantosa do mercado OTC que
«escapa» aos reguladores. (Em boa verdade, o que é que não escapa aos reguladores?) É
o que mostramos na figura abaixo: a azul, os dados do BIS que só reportam futuros
e opções transaccionados no mercado regulamentado; a preto, o volume de todas as transacções de derivados
reportados pela ISDA; a magenta, o volume das transacções de CDSs, de acordo
com a ISDA. Notar: a) a enorme diferença entre o mercado regulamentado e o
mercado OTC (sendo este a diferença entre as curvas a preto e a azul); b) a subida do volume das transacções apesar da
crise -- a crise não existe para o capital especulativo -- que, como vimos,
não era visível na figura anterior relativa ao mercado regulamentado; c) no
final de 2010 o volume total já estava próximo dos 500 triliões de dólares; d) o declínio do volume dos CDSs a partir
de 2007, com a queda do crédito hipotecário.
Volume de derivados (montante
nocional total) no mercado OTC e regulamentado (Fontes: BIS, ISDA).
Os
bancos americanos estão «afogados» em derivados. Até os neoliberais do sector confessam isso (ver, p. ex. [59-60])
No final de 2011, os 9 bancos mundiais com
maior volume de transacções em derivados, correspondiam a um volume total de
228,72 triliões de dólares ([61]). A tabela abaixo mostra o volume de derivados
de alguns bancos em 2012, e comparações com o PIB português do mesmo ano. O Morgan Stanley, o HSBC, o Goldman Sachs, o
Citigroup e o JP Morgan Chase estiveram (estão) envolvidos no caso dos swaps com empresas públicas portuguesas.
Banco
|
Volume de derivados (em triliões de dólares)
|
N.º de vezes o PIB português de 2011
|
Bank of New York
|
1.375
|
11
|
Morgan
Stanley
|
1.722
|
13
|
HSBC
|
4.321
|
33
|
Goldman
Sachs
|
44.192
|
337
|
Bank of
America
|
50.135
|
383
|
Citigroup
|
52.102
|
398
|
JP Morgan
Chase
|
70.151
|
536
|
Não
conseguimos encontrar valores actuais dos volumes globais de derivados em Portugal.
O secretismo parece de regra. Os reguladores parecem marimbar-se para isso.
Atente-se, por exemplo, no espantoso documento apresentado pela Comissão de
Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) à Comissão Parlamentar de Inquérito em 3
de Setembro de 2013, sobre os swaps
das empresas públicas ([62]). Ostentando o nome do presidente do Conselho
Executivo, Carlos Tavares, será que o documento esclarece os parlamentares
sobre quanto dinheiro está envolvido no mercado de derivados em Portugal e,
particularmente, nos swaps das
empresas públicas? Não. Redondamente, NÃO. O esclarecimento é nulo. NULO. Os
únicos gráficos que aparecem sobre mercados de derivados -- pasme-se! -- são
sobre os mercados mundiais; isto é, semelhantes -- mas piores! -- dos que
apresentámos acima. Condimentando estes gráficos com textos sobre
«importância», «supervisão» e «ética nos negócios» (consistindo esta secção
numas quantas ridículas e deploráveis jeremiadas), a ideia que se transmite é
esta: o mercado de derivados é muito importante, não toquem nele; é muito
complexo, o melhor será os senhores deputados abandonarem a esperança de o entenderem;
está muito supervisionado e até levantámos uns processos de reclamações; e
estamos atentos à ética (sabe-se lá o que isso significa para eles). Quanto a
nós, demitiríamos liminarmente o Carlos Tavares e seus confrades. Por
encobrimento e incompetência.
Quanto ao BdP,
apenas conhecemos com algum valor dois documentos ([63-64]) de inquérito
trienal à actividade de mercados de câmbios e de derivados, ambos coordenados pelo BIS com a
participação de bancos centrais de vários países incluindo Portugal. Os
inquéritos incidiram sobre operações em câmbios e taxas de juro realizadas no
mercado de balcão. Vamos apresentar resultados do segundo inquérito que inclui
valores do primeiro.
A figura
abaixo mostra os gráficos das operações cambiais para todo o mundo (á esquerda)
e para Portugal (à direita). Para sabermos os volumes de derivados, em biliões
de dólares (B$), há que subtrair as barras a castanho escuro («operações spot» que dizem respeito às operações
cambiais normais). Aparentemente, depois de uma subida importante do volume
envolvido em transacções com derivados de 2001 a 2010 (já em plena crise!) este
diminuiu em 2013, não acompanhando a tendência mundial.
Os gráficos
sobre derivados em taxas de juro são mostrados na figura abaixo. Aparentemente,
depois de uma subida importante de 2001 a 2007, o volume envolvido em
transacções com derivados tem vindo a estabilizar até 2013. Também aqui
Portugal não tem acompanhando a tendência mundial.
Tenha-se, porém,
em conta dois aspectos: a) não estão contabilizados os volumes de numerário
envolvidos em derivados no mercado regulamentado; b) apesar de algum declínio
no mercado regulamentado, os valores continuam elevados. No total e em 2013,
Portugal tinha envolvido em derivados no mercado OTC aproximadamente 2100
(mercado cambial) + 720 (taxas de juro) = 2820 B$, ou seja mais de 23 vezes o
PIB! ([65].)
Os reguladores que finjem regular
Com o colapso de 2008 as entidades reguladoras
avançaram com regras dos mercados OTC (onde se transaccionam os CDSs). Nos EUA,
o relatório Dodd-Frank intitulado Wall Street Reform and Consumer Protection
Act, contendo vários regulamentos sobre os mercados de swaps, passou a lei em Julho de 2010. Em Setembro de 2010, a UE
adoptou regulamentos semelhantes ([66]). Mas os reguladores europeus, embora finjam
preocupação com o mercado OTC (apenas responsável por 16% do mercado europeu segundo
algumas estimativas [67]), na prática não regulam nada. O referido regulamento
europeu (entre muito bla-bla sem interesse, BCE dixit) limita-se a abordar tês problemas -- «falta de
transparência», «insuficiente atenuação do risco de crédito da contraparte»,
«insuficiente atenuação do risco operacional» -- limita-se a apontar algumas
medidas tipo «cândidos desejos»: obter informações mais completas; melhorar as
práticas de compensação de risco entre as partes; aumentar a estandardização
dos derivados OTC. Pois… Mas mesmo estas regras suaves puseram numa reunião no
Luxemburgo em 2011 os cabelos em pé aos ingleses que controlam 80% do mercado
europeu de derivados ([67-68]).
Uma entidade
«muito interessada» na regulamentação e com grande influência no BCE é o
Deutsche Bank. Num relatório recente, de Agosto de 2013, o Deutsche Bank também
fala (que coincidência!) que os contratos OTC deveriam ser reportados e que
todos os derivados OTC estandardizados; e apenas estes devem ser compensados (mediados
os riscos) por entidades centrais das partes ([69]). Além disso, os
estandardizados poderiam ser transaccionados em bolsas ou em plataformas
electrónicas. Acontece que os contratos estandardizados são os de menor risco e
se só estes devem ser reportados fica quase tudo na mesma. Acontece também que
o Deutsche Bank tem provas dadas no business
as usual: foi acusado em 2012 de ter ocultado dívidas de 9.300 milhões de
euros em 2008 para evitar o resgate do Governo alemão ([70]); foi banido de transacções de
derivados na Coreia do Sul por acusações de manipulação de mercado ([71]).
Podemos estar certos de que, na actual fase do
sistema capitalista, em que os países capitalistas desenvolvidos estão perante
uma baixa rendibilidade do sector produtivo, os regulamentos sobre especulação
financeira, incluindo regulamentos sobre mercados de derivados, não irão
desempenhar qualquer papel de relevo. A jogatina vai continuar e, se
necessário, novos jogos ou novas regras de jogo serão inventadas.
Na China, em marcha para o capitalismo, também
já há transacções em derivados. Em 2009 o regulador estatal chinês (Assets Supervision and Administration Commission)
apertou as regras pelas quais as empresas estatais (conhecidas por SOES, state-owned enterprises) podiam usar derivados ([72]).
Deviam usá-los «cautelosamente», e seguir «estritamente» regras de cobertura,
não sendo permitidas transacções especulativas. Pois… Só que na marcha para o
capitalismo outras regras maiores se alevantam.
Perdas com derivados que deram brado
A tabela
abaixo mostra alguns dos principais prejuízos sofridos por empresas e
instituições de vários países com derivados (fontes: wikipedia, [9]). As
entradas da tabela estão por ordem decrescente do valor dos prejuízos,
apresentados em biliões (milhares de milhões) de dólares correntes.
Há um ano que
se destaca: 2008 (9 entradas em 35), início da Grande Recessão. Há prejuízos
para todos os tipos de derivados. Há empresas e instituições de vários tipos:
grandes bancos e firmas de investimento, bancos centrais como o Banco Negara da
Malásia, empresas de aviação, indústrias petrolíferas e mineiras, companhias de
seguros (com destaque para o gigante AIG), etc.; e até há uma autarquia dos
EUA: a do condado de Orange na Califórnia. Finalmente, se fôssemos a apurar os
directamente envolvidos nos prejuízos, verificaríamos que há também os vilões
dos dois tipos: os vilões oficiais («rogue traders», como Nick Lesson que destruiu
totalmente o centenário Banco Barings num comportamento de jogador compulsivo
com derivados) e os vilões do costume,
a quem nunca acontece nada: ou se safam com milhões ou descarregam totalmente
as culpas para cima de outros (caso de Jerôme Kerviel da Société Générale). Por
vezes os do costume também saem do escândalo com uma auréola de grandes
inventores e peritos em matemática financeira, merecedores de todas as
reverências, como aconteceu aos prémios Nobel Scholes e Merton que arruinaram a
Long Term Capital Management.
Prejuízo (biliões
de $)
|
País
|
Empresa
|
Tipo de Derivado
|
Ano
|
9
|
EUA
|
Morgan Stanley
|
Swaps (CDS)
|
2008
|
7,22
|
França
|
Société Générale
|
Futuros no índice FTSE
|
2008
|
6,50
|
EUA
|
Amaranth Advisors
|
Futuros no preço do gás natural
|
2006
|
5,80
|
Reino Unido
|
JP Morgan Chase
|
Swaps (CDS)
|
2012
|
5
|
EUA
|
Amaranth
|
Futuros no preço do gás natural
|
2006
|
4,6
|
EUA
|
Long Term Capital Management
|
Derivados em taxas de juro e acções
|
1998
|
3,16
|
Malásia
|
Bank Negara
|
Forwards no forex
|
1994
|
2,62
|
Japão
|
Sumitomo Corporation
|
Futuros no preço do cobre
|
1996
|
2,52
|
Brasil
|
Aracruz
|
Opções no forex
|
2008
|
1,8
|
EUA
|
Deutsche Bank
|
Derivados
|
2008
|
1,7
|
EUA
|
Orange County
|
Swaps em taxas de juro
|
1994
|
1,59
|
Alemanha
|
Metallgesellschaft
|
Futuros no preço do petróleo
|
1993
|
1,50
|
Japão
|
Kashima Oil
|
Forwards no forex
|
1994
|
1,49
|
Japão
|
Showa Shell Sekiyu
|
Forwards no forex
|
1993
|
1,31
|
Singapura
|
Barings Bank
|
Opções (straddles) no índice
Nikkei
|
1995
|
1,1
|
França
|
Groupe Caisse d'Epargne
|
Derivados
|
2008
|
1,09
|
Brasil
|
Sadia
|
Opções no crédito e no forex
|
2008
|
0,8
|
Reino Unido
|
Soros Fund
|
Futuros no índice SP500
|
1987
|
0,69
|
EUA
|
Allied Irish Bank
|
Opções no forex
|
2002
|
0,64
|
Canada
|
Bank of Montreal
|
Derivados no preço do gás natural
|
2007
|
0,60
|
EUA
|
Askin Capital Management
|
Swaps (CDS)
|
1994
|
0,55
|
China
|
China Aviation Oil (Singapura)
|
Futuros e opções no preço do petróleo
|
2004
|
0,43
|
Suíça
|
Union Bank of Switzerland
|
Derivados em valores mobiliários
|
1998
|
0,35
|
EUA
|
Calyon
|
Derivados do crédito
|
2007
|
0,28
|
EUA
|
Merrill Lynch
|
Swaps (CDS)
|
1987
|
0,28
|
EUA
|
State of West Virginia
|
Derivados em taxas de juro
|
1987
|
0,269
|
Reino Unido
|
Allied-Lyons
|
Opções no forex
|
1991
|
0,207
|
Chile
|
Codelco
|
Futuros nos preços do cobre, prata e ouro
|
1993
|
0,20
|
China
|
State Reserves Bureau
|
Futuros no preço do cobre
|
2005
|
0,16
|
EUA
|
Procter & Gamble
|
Swaps em taxas de juro
|
1994
|
0,15
|
Reino Unido
|
NatWest
|
Opções em taxas de juro
|
1997
|
0,15
|
EUA
|
AIG
|
Swaps (CDS)
|
2008
|
0,15
|
Suécia
|
HQ Bank
|
Derivados em valores mobiliários
|
2010
|
0,14
|
EUA
|
MF Global
|
Futuros no preço do trigo
|
2008
|
0,12
|
EUA
|
Morgan Stanley
|
Opções em índices de crédito
|
2008
|
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Próximo e
último artigo da série:
O caso dos swaps (publicado em Março de 2014)
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Notas
[56] FINANCIAL IMPLOSION: Global
Derivatives Market at $1,200 Trillion Dollars … 20 Times the World Economy. http://www.globalresearch.ca/financial-implosion-global-derivatives-market-at-1-200-trillion-dollars-20-times-the-world-economy]
[57] BIS Quarterly Review: December 2013, Table 23A: Derivative financial instruments traded on organized exchanges. http://www.bis.org/statistics/extderiv.htm
.
[58] ISDA Market Survey, 2010. http://www.isda.org/statistics/pdf/isda-market-survey-historical-data.pdf
[59] Halah Touryalai "Risk Is Back: America's Big Banks Are Knee-Deep In Derivatives", Forbes, 28/3/2013.
[60] Michael Sivy "Why Derivatives May Be the Biggest Risk for
the Global Economy" Time Business &
Money, 27/3/2013. http://business.time.com/2013/03/27/why-derivatives-may-be-the-biggest-risk-for-the-global-economy/#ixzz2h3nKgMLT. Neste último afirma-se: "Desde a recessão o
valor de referência dos derivados tem crescido e eles continuam muito
arriscados com o potencial de largas e imprevisíveis perdas.
[61] Derivatives:
The Unregulated Global Casino for Banks. http://demonocracy.info/infographics/usa/derivatives/bank_exposure.html
[63] Estatísticas relativas a Portugal
apuradas pelo Inquérito Trienal à Actividade nos Mercados de Câmbios e de
Produtos Derivados – Turnover em Abril de 2010 (1) http://www.bportugal.pt/pt-PT/Estatisticas/PublicacoesEstatisticas/NIE/Paginas/NotadeInforma%C3%A7%C3%A3oEstat%C3%ADstica20100908.aspx
[64] Nota de Informação Estatística,
21/11/2013. http://www.bportugal.pt/pt-PT/Estatisticas/PublicacoesEstatisticas/NIE/Lists/FolderDeListaComLinks/Attachments/73/NIE_Derivados%20Financeiros_21_11.pdf
[65] O PIB
português era estimado em 2013 em 165.830 milhões de €, o que corresponde a
cerca de 120.429 milhões de dólares usando o câmbio do final de 2013.
[66] Proposal for a REGULATION OF THE EUROPEAN PARLIAMENT AND OF THE
COUNCIL on OTC derivatives, central counterparties and trade repositories. {COM(2010)
484}{SEC(2010) 1059}.
[67] Jeremy Grant, OTC trading is just 16% of European market,
Financial Times, April 20, 2011. http://www.ft.com/cms/s/0/db22fa4c-6b27-11e0-9be1-00144feab49a.html#ixzz2lgWuJuga.
[68] Ecofin chega a acordo
para controlar mercado de derivativos, 04/10/11 EuroNews: http://pt.euronews.com/2011/10/04/ecofin-chega-a-acordo-para-controlar-mercado-de-derivativos/
[69] Reforming
OTC derivatives markets, Deutsche Bank Research Management, 7 de Agosto de
2013
[70] Deutsche Bank acusado
de ocultar nove mil milhões de euros em dívida para fugir a resgate, Público
Por Félix Ribeiro 06/12/2012. A fonte original é o Financial Times.
[71] Deutsche Bank banido de transacção de derivados na Coreia do Sul
por manipular mercado, Jornal de Negócios
23 Fevereiro 2011, 13:52 por Jornal de Negócios Online |
[72] China orders end to
speculative derivatives trading by central SOEs www.chinaview.cn 2009-03-24 19:11:48