Impõe-se uma correcção ao que dissemos no nosso artigo «A solução do buraco», por informação pouco clara do JN.
O antigo BES divide-se em dois: o Novo Banco (o BES «bom») e um BES com os podres (o BES «mau») que irá manter o mesmo nome. É a parte considerada boa da «fruta» que irá ser vendida -- o Novo Banco --, enquanto o saneamento do BES «mau» ficará a cargo dos accionistas.
Na realidade, parece-nos que mesmo com esta correcção, que confirmámos noutros meios de comunicação, o que dissemos no último artigo continua relevante e pertinente. Em particular, estamos crentes que iremos assistir à venda ao desbarato do Novo Banco, que se fosse mesmo «bom» não necessitaria de injecção de capitais pelo Estado. E que as novas tropelias do BES «mau», supostamente apenas confinadas aos accionistas (vão jogar apenas bilhar entre eles?), irão extravasar e também ter consequências. Para o «Estado».